Diversificar carteira de investimentos: 5 dicas para melhorar os rendimentos em 2019
Publicado por trademachine em junho 24, 2019
Começou o ano de 2019! Para quem gosta de investir, já é o momento de analisar as tendências para esse ano conforme os especialistas. A opinião deles ajuda muito na hora de escolher as melhores aplicações.
Entre suas recomendações está a de optar por produtos que ofereçam liquidez com rendimento alto, como aproximadamente 100% do CDI. Também é importante optar por um produto com baixa taxa de administração (0,20% ou menos).
A seguir, mostraremos 5 dicas para diversificar carteira de investimentos e otimizar os rendimentos em 2019!
1. O Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um conjunto de títulos do governo federal (Tesouro Nacional). É a opção mais segura do mercado, mas oferece juros mais baixos. Está entre os melhores investimentos, principalmente para quem está começando.
O investidor tem direito a uma rentabilidade que pode ser fixada no momento da compra (prefixada) ou pós-fixada.
As Letras do Tesouro Nacional (LTNs) e as Notas do Tesouro Nacional-Série F (NTN-Fs) com juros semestrais são exemplos de títulos prefixados que acompanham a SELIC (taxa básica de juros). Quando o resgate é antecipado, os títulos são vendidos pelo preço de mercado corrente, podendo haver prejuízos.
Os tesouros pós-fixados são recomendados para quem deseja uma aposentadoria ou tem objetivos mais altos (comprar um imóvel, financiar estudos). As NTN-Bs principais e as NTN-Bs com juros semestrais são pós-fixadas. Elas acompanham o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), protegendo contra a inflação, isto é, os rendimentos sempre serão maiores que a inflação.
2. Os fundos multimercado (FIM)
Eles também ajudam a diversificar carteira de investimentos. Muitas estratégias podem ser usadas e o investidor tem possibilidades de gozar de vantagens em médio, curto e longo prazos, aproveitando momentos de baixa e alta no mercado financeiro.
Os FIMs misturam renda fixa e renda variável. A corretora de investimentos gerencia o capital, migrando as aplicações conforme uma minuciosa análise de mercado. Assim, ela opera com moeda estrangeira e juros, lucra com a venda de ações, traça as mais diferentes táticas.
O valor do capital inicial pode variar entre R$ 100,00 a R$ 50 mil. Apesar de oferecer riscos maiores, a rentabilidade é mais atrativa que a das aplicações em renda fixa.
Eles têm garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), mas sobre eles incide imposto de renda (IR).
3. Os fundos imobiliários (FIs)
É um tipo de investimento negociado na bolsa de valores por meio de corretoras que aplicam os recursos financeiros captados em imóveis, como shoppings centers, hospitais, instituições educativas, escritórios, galpões, residências e assim por diante.
Há 4 maneiras de investir em FIIs:
- fundos de tijolos (imóveis físicos);
- fundos de desenvolvimentos (venda/construção);
- fundos de papel (certificados de recebíveis imobiliários, CRIs/ letras de crédito imobiliários, LCIs);
- fundos de fundos, que são investimentos em outros FIIs.
Apesar de não ter cobertura do FGC, em alguns casos apresenta isenção de IR.
4. Os certificados de depósitos bancários (CDBs)
Também ajudam a diversificar carteira de investimentos. O investidor adquire os certificados no banco em que é correntista. Trata-se de um empréstimo que o investidor faz ao banco e recebe juros por um prazo determinado.
Nos bancos menores, as taxas de rendimentos são mais atrativas, mas nos bancos maiores existe maior segurança. De qualquer modo, o CDB tem proteção do FGC. O rendimento pode chegar a 101% do CDI.
CDBs podem ser prefixados ou pós-fixados.
5. Os fundos de ações (FIAs)
São formados por investidores na bolsa de valores. Quem administra é um gestor de fundos. Os FIAs permitem investir em ações de diferentes empresas ao mesmo tempo. Apesar das melhores oportunidades de lucros, eles envolvem muitos riscos.
As taxas incidentes são de administração, de performance, de entrada (menos comum), de saída. O IR também incide sobre os rendimentos, mas sempre de forma regressiva, ou seja, quanto maior o prazo do investimento, menor o percentual cobrado.
Diversificar carteira de investimentos é o melhor modo de diminuir riscos e aumentar as chances de potencializar os ganhos.
E então, gostou do conteúdo que acabou de ler? Aproveite para saber como escolher um robô de investimento ideal para você.
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