Dólar volta a subir em relação ao real
Publicado por trademachine em março 13, 2020
Após sua maior perda em 6 meses, dólar volta a subir em relação ao real.
O dólar estava sendo negociado em alta contra o real no início da quarta-feira (11), voltando a superar 4,66 reais depois de registar maior que em seis meses.
Às 9:07, o dólar avançava 0,37%, a 4,6630 reais na venda.
O dólar futuro de maior liquidez operava em alta de 0,30%, a 4,6685 reais.
Na véspera, a divisa norte-americana sofreu sua maior queda diária em seis meses, cedendo 1,69%, a 4,6457 reais na venda.
Fonte: Investing
Saiba porque o dólar está cada vez mais alto
Conheça 3 fatores que estão fazendo o dólar subir
1 – A busca por Hedge
Antes de falar sobre a influência deste fator, cabe uma breve explicação.
Podemos definir o Hedge como uma estratégia de proteção aos riscos de um investimento, naturalizando suas posições compradas ou vendidas para que o preço não possa variar.
Ao fazer uma operação de hedging, os investidores buscam eliminar a possibilidade de perdas futuras.
Agora nós já podemos falar tranquilamente.
Segundo um gestor ouvido pelo Infomoney, no cenário atual, existem alguns países emergentes que se mostram mais atrativos.
Para os países emergentes, existe a máxima de ganhar ou com crescimento ou com juros (e, cá entre nós, o Brasil não está atrativo para nenhum dos dois).
Para o gestor, o México apresenta condições mais atrativas para os investidores por possuir taxas de juros mais altas.
Fonte: Infomoney
2) Carry trade
Este é o segundo fator que pesa contra a moeda brasileira. O carry trade foi responsável por atrair muito dinheiro estrangeiro para o Brasil nos últimos anos.
Ou seja, ele consiste no movimento em que o investidor pega dinheiro emprestado a juros baixos em países como Japão para aplicar em países de juros mais altos.
Este tipo de operação foi por muito tempo vantajosa no Brasil, mas com as constantes quedas da Selic, o carry trade perdeu muito a atratividade por aqui, ainda mais com as avaliações de que os juros podem cair ainda mais.
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3) Refinanciamento de dívidas
A incerteza no mercado externo somada aos juros baixos aqui está estimulando empresas brasileiras a trocar o endividamento no exterior por emissões em dívida local.
Nesse sentido, quando as companhias deixam de injetar dólares no mercado. Nesse sentido, a oferta da moeda americana é reduzida.
Mais que a turbulência externa e a recuperação a passos lentos da economia brasileira, esses fatores mais técnicos estão fazendo com que o dólar se descole bastante da Bolsa.
Categorias: Mercado
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