O novo consumidor pós-pandemia
Publicado por Israel Alves em junho 10, 2020
Um estudo da McKinsey & Company revelou alguns dados sobre o novo consumidor pós-pandemia. O estudo aponta ainda que as empresas resilientes são as vencedoras: elas ajudaram a gerar mais valor nas fases de recuperação e de crescimento.
O que os resilientes fazem?
Rápida transformação
Os resilientes reestruturam base de custos e aumentam a produtividade. Além de lançar um plano agressivo de recuperação de vendas. Eles também aumentam a taxa de disciplina e cadência.
Mentalidade além da crise
Protegem a inovação e investimentos críticos de longo-prazo.
Expandem para áreas adjacentes ou de grande crescimento.
Entendem o novo normal e moldam proativamente.
Adaptam o modelo operacional
São ágeis para acelerar o processo de tomada de decisão. Se ajustam às novas necessidades do consumidor, alavancando os canais digitais e ofertas.
Apostam em construir capacidades para melhorar o modelo operacional.
Além disso, as empresas resilientes, segundo o estudo, direcionam esforços para os chamados 3Rs: Responder, Retornar e Reimaginar.
Responder
Garantir medidas apropriadas de resposta à crise e continuidade da operação.
Retornar
Gerenciar o período da crise e endereçar oportunidades para uma retomada mais saudável e rentável.
Reimaginar
Reimaginar como será o “novo normal” e definir implicações em como a empresa deveria reinventar e desenhar a estratégia e operação.
O novo consumidor pós-pandemia
Mudanças no comportamento de consumo são esperadas para o chamado “novo normal”.
Digital onipresente
A crise COVID-19 acelerou o processo de digitalização do Brasil.
O consumidor brasileiro começa a realizar on-line atividades que não imaginava antes da crise.
No Brasil, 40% estão fazendo mais compras online durante a pandemia, apesar do corte de gastos.
40% pretendem fazer mais compras online após a pandemia.
35% pretendem diminuir idas a lojas físicas após a pandemia.
Potenciais implicações:
- Go-to market digital acelerado (e-commerce, plataformas, omni, D2C para indústrias);
- Rede de lojas físicas repensada;
- Aceleração do investimento em mídia digital, em especial a mídia de respostas direta/performance;
- Aumento de captação de dados dos consumidores de forma direta ou em parceria (construção de CDP);
- Não basta estar on-line, a experiência (UX) deve ser continuamente melhorada;
- Novas oportunidades de negócios – “plataformização” / ecossistemas de serviços.
Consumo repensado
O que estamos vendo?
- Expectativa severa de corte de gastos motivada por insegurança financeira acompanhada de reflexão sobre real necessidade de consumo;
- Trade down: na Europa, entre Gen Z e Millenials, 50% estão comprando produtos mais baratos do que antes da crise;
- Trade up: indulgência motivando trade up seletivamente;
- Consumidores mais abertos a consumo de segunda mão.
Potenciais implicações:
- Sortimento: acessível e indulgente;
- Comunicar com contundência o “vale o que quanto paga” ( value for Money);
- Novos modelos de negócios (ex. aluguéis, venda de produtos de segunda mão, trocas);
- Estar atento ao que está acontecendo no PDV para identificar novos padrões.
Aumento de infidelidade
No Brasil, 25% frequentando novas lojas. 30-40% comprando novas marcas.
Potenciais implicações:
- Foco em consumidores leais;
- Assegurar disponibilidade de produtos em canais chave;
- Explorar conexões afetivas entre marcas e consumidores.
Clique aqui para baixar o estudo completo!
Categorias: Mercado
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