O que é um Agente Autônomo de Investimentos?

Publicado por trademachine em setembro 6, 2019

O Agente Autônomo de Investimentos, também conhecido como Assessor de Investimentos, é o profissional responsável pela distribuição e a mediação de títulos e valores mobiliários, cotas de fundos de investimentos e derivativos. 

Sempre como preposto, ou seja, com vínculo exclusivo de representação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários, como, por exemplo, Corretoras, DTVMs, Fundos de Investimentos.

A profissão é regida pela Instrução Normativa nº 497 da CVM e, para atuar regularmente no mercado, é necessário que o Agente de Investimentos Autônomos possua um certificado ANCORD.

O Agente Autônomo de Investimentos têm conquistado um espaço cada vez maior no Mercado Financeiro ajudando pessoas físicas a investir de maneira mais inteligente. 

Afinal, quais são os principais desafios e benefícios dessa carreira?

 

#1 Certificação

O primeiro passo é a certificação, que exige do candidato:

  • Ter concluído o ensino médio ou curso equivalente;
  • Encontrar-se no pleno exercício de seus direitos civis, ou seja, não ter antecedentes criminais; 
  • Estar de acordo com as exigências contidas no regulamento da prova;
  • Realizar o correto preenchimento do formulário de inscrição, comprometendo-se com a veracidade das informações. 

#2 Escolha do Parceiro Ideal

Ok! Devidamente aprovado no exame, o AAI precisa escolher a casa que irá representar.

Corretoras enormes como ModalMais, XP, Genial, BTG Pactual e outras disputam este profissional, oferecendo cada uma delas diversas formas de comissionamento sobre a alocação promovida e captação de novos clientes.

Filiando-se a uma instituição intermediária, atrelado à atividade de distribuição de título e valores mobiliários, o AAI inicia o seu desafio comercial.

  1. Como captar clientes?
  2. Como dimensionar e oferecer os melhores e mais alinhados produtos financeiros ao perfil do clientes?
  3. Como equilibrar isso com o comissionamento que se recebe pela atividade de captação e alocação?

#3 Atividade Comercial vs Operação

No começo da carreira, o Agente Autônomo de Investimentos precisa usar o Networking para formar uma carteira inicial.

Depois disso, é necessário que ele seja criativo e saiba pedir a indicação de outros contatos para os seus atuais clientes. 

Ele também pode promover eventos e webinars educacionais focados em investimentos para criar uma presença digital e trazer novos agentes para compor a sua rede de trabalho, além captar mais clientes e dinheiro para a sua carteira. 

É indispensável promover uma boa relação com os clientes, diversificando e abrindo novas classes de produtos e novas modalidades de investimentos.

Ao longo da captação, conversão e retenção dos clientes, o Agente Autônomo encontra a possibilidade de educá-los, lançando a oportunidade para que um cliente mais conservador e com pouca experiência, por exemplo, possa se transformar em um investidor qualificado e, às vezes, com um perfil mais arrojado. 

Além de ajudar os clientes ao longo da jornada, o AAI ainda precisa fazer a gestão do seu próprio negócio, seja atuando como sócio, fundador, associado, agente autônomo focado em prospecção ou assessor focado na atividade de apoio e backoffice. 

Ou seja, transformar sua atividade em lucro.

Para tanto, terá sempre que se preocupar em classificar os seus clientes entre conservadores, moderados e agressivos, além de identificar os que possuem maior capacidade de investimento e os que não estão com recursos disponíveis para investir.

Leia mais: Perfis de Investidor

Para que isso aconteça, é necessário que o AAI classifique seus clientes em conservadores, moderados e agressivos, além de identificar aqueles com maior capacidade de investimento e, ainda, aqueles que não possuem recursos disponíveis para investir.

Outro fator importante é olhar atentamente a carteira de investimento de cada um dos clientes e adequar as oportunidades de acordo com cada um dos perfis. Com isso, é possível que o agente realize a troca para um produto mais bem qualificado e capaz de trazer melhores resultados. 

Além de fazer as operações, cuidar dos clientes ativos, emitir as ordens, criar os pedidos de autorização e administrar os softwares disponibilizados por uma corretora parceira, o assessor ainda precisa focar na captação dos clientes, ou seja, sua atividade chave.

Em determinados momentos, ainda que o escritório e o próprio agente tenham estabelecido um patamar confortável de ganhos financeiros, a gestão de atividades, excessos de planilhas e outras complicações transformam o crescimento da carteira uma tarefa muito complicada.

#4 Gestão altamente complexa

Tudo fica ainda mais complexo quando, finalmente, o Agente Autônomo de Investimentos conquista um bom número de clientes investidores. 

Seja o cliente que começa a fazer trades em derivativos, seja o cliente que passa a comprar ações para segurar em sua carteira. 

Em outras palavras, mesmo que o aumento da atividade em renda variável possa aumentar a receita, ela também torna as atividades mais complexas, passando a exigir uma grande demanda de backoffice. 

#5 Produtos de Renda Variável

Aqui, as corretoras e casas de análise entram com apoio, criando produtos como carteiras recomendadas, que padronizam a rotina de muitos clientes, ao permitir que haja uma escala maior na administração, alocadas na mesma tese de investimentos. 

Mesmo assim, essa tarefa não é nada fácil. Todo mês, por exemplo, ou em determinados períodos, é necessário promover o chamado “giro da carteira”, e essa rotina é muito complexa, exigindo do profissional uma grande atenção com variadas etapas, além de depender do escritório, do assessor, do envio de ordens para a corretora, e também, é claro, da autorização do cliente. 

Aqui, o Agente Autônomo de Investimentos se encontra mais uma vez diante de uma resistência de crescimento: equilibrar o aumento de volume operacional versus custo de tudo isso para o escritório. 

Leia Mais: ABAAI busca nova Regulamentação para Agentes Autônomos de Investimento

#6 Tecnologia

O SyncBOT funciona aqui como um bom exemplo. Ele é um sistema automatizado para giro de carteiras recomendadas

Ou seja, uma automação para ganho de produtividade e performance operacional. Pode até parecer complicado, mas é mais simples do que parece. 

O SyncBOT, com poucos cliques, é capaz de fazer automaticamente o giro de carteira recomendado de diversos clientes do escritório. 

Ele possui uma interface intuitiva, perfeita para um assessor moderno e competitivo. 

Para atualizar uma Carteira Customizada, seja fazendo a leitura e giro automático da Carteira Recomendada, é necessário uma performance confiável. 

Afinal, performance é sinônimo de aderência à curva. É a garantia de que as operações sofrerão minimamente com eventos de risco de liquidez. 

Dessa maneira, desde a entrada no mercado até os níveis mais sofisticados de atuação, o Agente Autônomo de Investimentos conseguirá ficar antenado com as novidades tecnológicas e com os produtos que garantirão aos seus clientes uma melhor experiência e maior competitividade em relação ao mercado, hoje muito acirrado. 

Redução de Custos de Backoffice com Automação de Carteira

Categorias: Dicas

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