Investimento no exterior: 4 razões para buscar a internacionalização de investimentos

Publicado por trademachine em junho 11, 2019

Já pensou em ultrapassar as fronteiras nacionais na hora de investir? Essa pode ser uma boa decisão se você deseja diversificar seus ativos e potencializar suas estratégias na gestão deles. Você também se juntará aos milhares de brasileiros que já contam com investimento no exterior. Isso porque, segundo o levantamento “Capitais Brasileiros no Exterior (CBE)”, feito pelo Banco Central, havia cerca de US$ 498,843 bilhões aplicados em outras nações no fim de 2017.

Desse montante, aproximadamente US$ 31,114 bilhões estavam em ações (incluindo fundos de ações), pouco mais de US$ 988 milhões em derivativos e quase US$ 32,358 bilhões em moedas e depósitos. Para esse relatório, houve mais de 60 mil declarantes brasileiros, entre Pessoas Físicas (PFs) — pouco menos de 55,8 mil — e Pessoas Jurídicas (PJs) — cerca de 4,5 mil.

Se você tem dúvidas sobre por que fazer parte desse grupo, selecionamos 4 bons motivos para isso. Não deixe de conferir!

1. Exposição à economia mundial

A economia do planeta tem crescido nos últimos anos, com o PIB Mundial passando de aproximadamente US$ 75,7 trilhões, em 2016, para cerca de US$ 80,05 trilhões em 2017. Em 2015, o montante era de quase US$ 74,6 trilhões.

Isso significa que há uma tendência atual de aumento da economia global, impulsionada por nações emergentes, como China e Índia, e pelos países desenvolvidos, que têm se recuperado da crise ocorrida no final da primeira década de 2000.

Ao aplicar em ativos internacionais, o investidor poderá escolher opções com muita liquidez, especialmente para investimentos mais robustos. Em alguns casos, poderá negociar com o mundo todo, de modo que se torna mais fácil vender ativos de grande valor rapidamente.

Além disso, operações de trade (operações de especulação na bolsa) podem ser feitas em diferentes bolsas de valores. Desse modo, dá para equilibrar eventuais perdas e ganhos por causa de contextos distintos em diferentes países e, ainda assim, conseguir bons retornos.

2. Diversificação da carteira

O mercado financeiro mundial tem se diversificado em opções de investimentos nos últimos anos, passando a oferecer até ativos virtuais. Por isso, adotar uma estratégia de internacionalização de aplicações facilita o aumento da carteira com uma quantidade maior delas. Desse modo, é possível atender a diferentes objetivos.

E, convenhamos, quando se tem um mundo (literalmente) de possibilidades na hora de investir, qualquer perfil de investidor pode ser satisfeito com os ativos disponíveis.

Não importa se você é arrojado, moderado ou conservador, basta fazer uma boa pesquisa e poderá encontrar excelentes opções de investimento no exterior. Isso vale para ações, commodities (soja, milho, petróleo etc.), derivativos (mercado de opções, mercado futuro de dólar, mercado a termo etc.), entre outros.

3. Proteção de patrimônio

Boa parte dos investimentos nacionais estão atrelados a condições econômicas, políticas e sociais do Brasil. Portanto, situações adversas podem impactar negativamente os ativos locais, como crises financeiras, momentos políticos conturbados, mudanças na legislação, entre outros eventos.

Ao investir no exterior, dá para calcular o risco a ser assumido com base nas condições do país desejado. Dessa forma, é possível escolher nações com maior estabilidade econômica e que forneçam boa proteção aos ativos, ou seja, ao seu patrimônio.

4. Melhores retornos

A diminuição da Taxa Selic reduz ganhos em vários tipos de investimentos nacionais, especialmente nos de Renda Fixa. Nesse caso, buscar economias que ofereçam ativos com juros melhores costuma ser uma opção positiva para se ter ganhos maiores, incluindo nas alternativas de Renda Variável.

De acordo com o relatório mencionado no começo deste artigo, em 2007 o valor aplicado fora do Brasil era de aproximadamente US$ 196,724 trilhões. Se considerarmos os quase US$ 498,843 bilhões de 2017, fica claro que essa opção tem atraído um número cada vez maior de investidores nacionais. Afinal, houve uma expansão de mais de 253,5% nas aplicações além das fronteiras nacionais nesses 10 anos, mesmo com o dólar tendo subido nesse período.

Como vimos, existem boas razões para realizar investimento no exterior. Contudo, é preciso contar com uma boa parceria na hora de internacionalizar suas aplicações, em busca de suporte de qualidade, além de rentabilidade e lucro compatíveis com suas expectativas.

Para isso, é recomendado se informar, de maneira aprofundada, sobre como funciona o mercado internacional de ativos e contar com uma solução tecnológica que auxilie na busca de um bom investimento no exterior.

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