Você seria incapaz de viver sem ela

Publicado por trademachine em abril 6, 2020

Ela já é parte do nosso cotidiano. Mas antes era vista como uma coisa de um futuro distante e inacessível. Seus avanços influenciam diversos setores da economia.

Além disso, ela é polêmica e divide a opinião de diversos especialistas quanto ao futuro da humanidade.

Você já sabe de quem estamos falando?

Vivemos na era da personalização. A maioria das coisas que chega até nós, mesmo que a gente não perceba, é parte de um processo comandado por algoritmos.

A oferta de produtos e serviços está ficando cada vez mais inteligente e a vida é praticamente impensável sem a intervenção da inteligência artificial.

“A inteligência artificial ameaça a existência da nossa civilização.” 
Elon Musk

“A inteligência artificial poderá criar uma geração de pessoas inúteis.”
Yuval Noah Harari 

“Novas tecnologias trazem riscos inerentes ao seu desenvolvimento, mas seus benefícios são melhores.” 
Ray Kurzweil 

Mas, afinal, o que é inteligência artificial? 

A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos capazes de simular o raciocínio humano, percebendo, tomando decisões e resolvendo problemas.

De maneira simples, podemos dizer que a inteligência artificial é um tipo de aprendizado que cruza e analisa milhares de dados com o objetivo de tomar as melhores e mais precisas decisões. Você seria incapaz de viver sem ela. 

Ela também tem o poder de complementar nossas habilidades e expandir nossas capacidades. Assim, as instituições estão usando a inteligência artificial para criar oportunidades e enfrentar alguns dos desafios mais importantes do mundo. 

Uma ideia que veio de longe

Mitos gregos e romanos já narravam a figura de seres mecânicos. Você seria incapaz de viver sem ela. 

Adrienne Mayor, historiadora da ciência na Universidade de Stanford e autora do livro “Gods and Robots: Myths, Machines and Ancient Dreams of Technology”, aponta que os deuses mitológicos não criavam apenas vida humana, mas também artificial. 

Talos, Pandora e outras entidades foram construídas, não nasceram biologicamente. Hefesto, seu criador, era o deus da tecnologia e da inovação. Ele era um ferreiro e os criou com ferramentas, habilidade e método, comenta Adrienne. 

A ideia sobre a mecanização do pensamento humano por muito tempo fascinou filósofos e escritores. 

No século passado, essa perspectiva começou a se fortalecer nas obras de ficção científica: uma peça teatral chamada Rossum’s Universal Robots, de 1920, inaugurou o uso da palavra “robô”.  Você seria incapaz de viver sem ela. 

Primeiras pesquisas 

As pesquisas sobre a inteligência artificial se iniciaram por volta dos anos 1940. A princípio, elas eram desenvolvidas para encontrar novas funcionalidades computacionais. 

Com a Segunda Guerra Mundial, surge a necessidade de desenvolver a tecnologia para impulsionar a indústria de guerra. 

Um dos matemáticos mais ilustres da época, Alan Turing, também conhecido como o pai da informática, foi o grande responsável por formalizar o conceito de algoritmo e desempenhar um importante papel na criação do computador moderno. 

Durante a Segunda Guerra, Turing trabalhou para a inteligência britânica em Bletchley Park, num centro especializado em quebra de códigos.

Ele chefiou o Hut 8, seção responsável pela criptoanálise da frota naval alemã.

Turing desenvolveu uma série de técnicas para quebrar os códigos alemães, incluindo o método da bomba eletromecânica, uma máquina capaz de encontrar definições para a máquina Enigma.

A inteligência artificial no dia a dia 

Assistentes virtuais como a Siri, Cortana e o Google Assistant são bons exemplos de inteligência artificial.

Os smartphones, computadores e outros gadgets também operam com IA de muitas outras maneiras, a começar pelo Google.

Aplicativos como o Spotify e Netflix também usam inteligência artificial para entender o gosto dos usuários e recomendar músicas e filmes. Nesse sentido, o software dessas empresas também pode decidir o melhor momento para ofertar seus produtos. 

Leia também:

O futuro do trabalho está em risco? 

Um dos maiores medos em decorrência do avanço da inteligência artificial é o de que muitos empregos sumam com o tempo.

Muitos, de fato, já desapareceram do mapa. Com o avanço da tecnologia, eles ficaram ultrapassados e perderam o sentido. 

De acordo com uma empresa de consultoria e auditoria chamada PricewaterhouseCoopers (PwC), até 2030 robôs substituirão 38% das vagas de trabalho nos Estados Unidos, 30% no Reino Unido e 21% no Japão.

Os setores de transporte, armazenamento, manufatura e varejo serão os mais afetados.

Mesmo os trabalhos criativos correm o risco de desaparecer.
Já existem softwares capazes de escrever textos jornalísticos, como notícias esportivas e resumos financeiros. 

Um serviço chamado Wibbitz cria automaticamente vídeos a partir de artigos escritos.

Em 2017, foi lançado um álbum com músicas compostas e produzidas pela Amper, um programa movido por inteligência artificial. Você seria incapaz de viver sem ela. 

Dessa maneira, tudo indica que será necessária ao menos uma adaptação nas funções dentro de todo o mercado de trabalho.

Fonte: TechTudo 

Por estar presente em quase todos os aspectos de nossas vidas, a inteligência artificial suscita inúmeros debates mundo afora.

Muitos pensadores contemporâneos se concentram em estudar seus pontos positivos e negativos.

Nesse sentido, é muito complicado imaginar um mundo sem a presença da inteligência artificial. Mais complicado ainda é pensar sobre seus desdobramentos no futuro. 

Nós, da TradeMachine, por exemplo, existimos graças a ela.
Ou seja, nossas estratégias quantitativas automatizadas são desenvolvidas com base em processos que dependem da inteligência artificial. 

Obrigado pela leitura e até a próxima! 

Categorias: Estratégias

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